“Porque Davi não subiu aos céus” (At 2.34). Eis aí mais uma daquelas declarações bíblicas mal-compreendidas por aqueles que rejeitam a idéia da sobrevivência consciente da alma após a morte do corpo. Estaria o apóstolo Pedro, quando fez esse pronunciamento, dando a entender que o homem não possui uma alma imaterial e imortal em sua constituição, que iria, no caso dos salvos, para o céu por ocasião da morte? Afinal, se o apóstolo Pedro disse que “Davi não subiu aos céus”, segue-se que nenhum outro santo teria subido também, não é mesmo? Tal declaração petrina seria um indício de que a pessoa, no período entre a morte e a ressurreição, ficaria numa condição de completa inexistência, inconsciência?
Neste sucinto estudo, apresento minha contra-argumentação a essa leitura equivocada que alguns grupos religiosos fazem do texto de Atos 2.34, demonstrando que esse versículo não fala absolutamente nada contra (nem a favor) a doutrina da imperecibilidade da alma humana.
Boa leitura.
Paulo Sérgio de Araújo
“Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.10).
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