Embora reputada irracional, monstruosa e injusta por alguns grupos religiosos e filosóficos, a verdade é que a doutrina do tormento eterno dos réprobos encontra amplo e sólido testemunho bíblico. Enquanto muitos alegam ser essa doutrina incoerente com o Deus amoroso revelado nas Escrituras, encontramos, em diversas passagens, nosso Senhor dizendo justamente o oposto: que uma parte de anjos caídos e ímpios passará a eternidade sob agruras intermináveis.
Como “solução” para doutrina tão inconveniente para o homem natural, muitos acabam abraçando alguma das muitas noções universalistas existentes, segundo as quais a salvação será extendida a todas as criaturas. Outros, porém, “solucionam” o problema por meio da tese do aniquilamento, de acordo com a qual os perdidos serão extintos, ou seja, deixarão de existir.
Enfim, em vez de aceitar aquilo que é ensinado clara e repetidamente nas Escrituras, teorias são criadas a fim de transformar a sorte final dos perdidos em algo humanamente compreensível, aceitável e, em última instância, bom.
É dentro desse quadro geral de rejeição ao tormento eterno que apresento, neste breve estudo, meus comentários sobre o argumento de que essa doutrina seria contrária ao senso humano de justiça. Como fiz questão de destacar em meu estudo, “os padrões humanos de justiça e verdade não correspondem aos de Deus”.
Boa leitura.
Paulo Sérgio de Araújo
“Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.10).
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