A Bíblia registra alguns casos espetaculares de pessoas que morreram e, em seguida, foram trazidas novamente à vida. Como poderíamos nos esquecer, por exemplo, do texto de João 11, que narra aquele que talvez tenha sido o maior milagre operado por nosso Senhor durante Seu ministério terreno: a ressurreição de Lázaro (Jo 11)?! Só mesmo o Filho de Deus para ressuscitar alguém que já estava morto há quatro dias, cujo cadáver já estava em início do processo de decomposição!
Entretanto, algumas pessoas que não acreditam na imortalidade da alma, tais como os adventistas do sétimo dia e as testemunhas de Jeová, ao se depararem com os casos bíblicos de ressurreição, acreditam terem encontrado provas de que os mortos ficam inconscientes. Segundo eles, se aqueles que foram ressuscitados não deixaram relato algum acerca do que teriam visto e ouvido no além, então a única conclusão é que a morte lança a pessoa num estado de completa inexistência, inconsciência. Se os mortos ficassem conscientes, então os que “voltaram” teriam algo a contar sobre o que contemplaram nalgum paraíso espiritual.
Foi para refutar essa equivocada compreensão das ressurreições relatadas na Bíblia que produzi este estudo. Ao final do mesmo, os leitores constatarão que o “silêncio dos que voltaram” não serve, de forma alguma, para provar que os mortos ficam inconscientes.
Boa leitura.
Paulo Sérgio de Araújo
“Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.10).
Leia este estudo em PDF: As ressurreições relatadas na Bíblia : Por que os que “voltaram” não disseram nada do que viram e ouviram no além?