Se o arcanjo Miguel é, de fato, Jesus, então por que os adventistas não o adoram?

Considerado um dos textos bíblicos mais claros em ensinar a idéia da sobrevivência consciente da alma perante a dissolução do corpo, o incidente do Monte da Transfiguração (Mt 17.1-9; Mc 9.1-9; Lc 9.28-36) sempre foi um grande empecilho para alguns grupos religiosos que não acreditam na imortalidade da alma, tais como a Igreja Adventista do Sétimo Dia e a organização das Testemunhas de Jeová. Como que Moisés, que morrera mais de mil anos antes da encarnação de nosso Senhor, pôde aparecer no Monte da Transfiguração e dialogar com Ele? Como que esses grupos, que ensinam que a morte do corpo faz cessar qualquer tipo de vida consciente, explicariam essa aparição?

Tentando contornar passagem bíblica tão inconveniente para aquilo em que acreditam, os adventistas do sétimo dia defendem a “teoria da ressurreição de Moisés”, de acordo com a qual teria sido o corpo ressurreto deste líder hebreu que teria aparecido no Monte da Transfiguração, e não algum espírito ou alma dele. Para apoiar essa teoria, viram-se forçados a transformar o arcanjo Miguel em Jesus, pois só assim este arcanjo teria poder para ressuscitar um morto.

Neste estudo, faço uma reflexão acerca do fato de os adventistas não colocarem em prática, no dia-a-dia, sua teologia  acerca da identidade do arcanjo Miguel. Se este arcanjo é mesmo o Filho de Deus, então  os adventistas não deveriam adorá-lo pública e nominalmente?  Porém, por que isso jamais é feito? Ao longo deste breve estudo, os leitores perceberão que esse descompasso entre teologia e prática religiosa reflete a falta de amparo bíblico para a heresia que iguala Miguel a Jesus.

Boa leitura.

Paulo Sérgio de Araújo

“Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.10).

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